Vejo você mergulhada
no ressentimento, na mágoa,
no rancor desmedido.
Vibrando amargura,
falta o doce da vida.
Vermelha de raiva,
Não, não, é pouco. Ódio.
Ataca. Se defende. Revida.
Feroz, planeja cruel vingança
nas noites mau dormidas.
Vive espelhando alegria,
sob uma máscara de ironia.
Você é pura angústia
nesse viver cheio de medo,
numa baixíssima autoestima.
Dor... dor... dor..
Quanta dor!
No silêncio, encolhida,
gritando - calada - por amor!
Amor... amor... amor...
Cocais, julho/2007
Heloisa Trad
Nenhum comentário:
Postar um comentário