Sobram-me pensamentos
capas, galochas
e guarda-chuvas
à espera da mudança de tempo.
Sobram-me emoções
chapéus e sombrinhas
protetores da esperança
num melhor vir-a-ser.
Sobram-me sentimentos
ressentimentos e pressentimentos
do que não alcancei...
do que nem sonhei.
Sobram-me questionamentos
sobre a vida, sobre a morte
tendo a única certeza:
o corpo irá perecer.
Cocais, outubro/2007
Heloisa Trad
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