domingo, 12 de agosto de 2007

Sorrio

Sorrio
da vida, com a vida,
para a vida.

Sorrio
de mim, do outro,
de todos enfim.

Sorrio, rio, gargalho
feito louca,
feito santa,
mesmo com o coração a sangrar.

Quando sorrio consigo me enganar,
espanto a melancolia
e por breves instantes descanso.

Não choro, rio.
Como sorrio choro.
Cada hoje foi ontem
e será um amanhã.

Sorrio
e a leveza chega,
a mente desanuvia.
Sorrio ... sorrio ...

Cocais, agosto/2007
Heloisa Trad

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