sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Só perguntas


Eu não sei o que sou
Não sei quem eu sou
De onde eu vim
E para onde eu vou.

Sinto às vezes alegria,
Outras tristeza,
Tenho momentos de paz
E de intranquilidade também.

Seria o equilíbrio da vida
Essa gangorra que não para
Que nos motiva
E nos frustra?

E se esse balanço se quedar
Se o silêncio se instalar
As perguntas se calarem
É a morte a chegar?

Cocais, julho/2013
Heloisa Trad

2 comentários:

Toninho disse...

Perguntas que não calam e nos inquietam em momentos de mergulho, de busca da existencia para um emergir perfeito e belo na confiança de que estamos no caminho certo e que o intervalo deve ser bem vivido.
Carinhoso abraço Heloisa.

Unknown disse...

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