eu, um desabrigado,
abrigado
no meu quarto escuro
devaneando,
gemendo,
chorando,
sentindo a brisa fresca
que passa pela fresta
da janela fechada,
quebrada,
sem cortina,
parcialmente ocultando
o clarão da lua
apetece-me saber
que nesse canto do mundo
posso dar vazão
ao frio e a dor,
ao calor e ao amor,
com meus medos,
com meus sonhos,
louco, com perguntas
sem respostas...
que insisto em fazer,
para tentar ser
um vivente consciente
da vida nada saber!
Cocais, março/2009
Heloisa Trad
abrigado
no meu quarto escuro
devaneando,
gemendo,
chorando,
sentindo a brisa fresca
que passa pela fresta
da janela fechada,
quebrada,
sem cortina,
parcialmente ocultando
o clarão da lua
apetece-me saber
que nesse canto do mundo
posso dar vazão
ao frio e a dor,
ao calor e ao amor,
com meus medos,
com meus sonhos,
louco, com perguntas
sem respostas...
que insisto em fazer,
para tentar ser
um vivente consciente
da vida nada saber!
Cocais, março/2009
Heloisa Trad
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