você me feriu
lentamente... mortalmente!
tentei e tentei, desesperadamente,
salvá-lo de si!
chorei, implorei, que não morresse
em mim
na esperança de mante-lo vivo
de curá-lo
de não deixá-lo
sair de mim!
a cada tentativa minha
mais uma estocada sua..
sanidade mais distante
luta inútil, inglória,
você morreu!
um buraco ficou..
que, lentamente, vai se fechando
como a não forma na forma
- estrutura da vida,
que eu sou,
que eu não sou,
além da morte,
além de você -,
esse vinculo cortado,
cicatrizado, é passado...
livre estou outra vez!
lentamente... mortalmente!
tentei e tentei, desesperadamente,
salvá-lo de si!
chorei, implorei, que não morresse
em mim
na esperança de mante-lo vivo
de curá-lo
de não deixá-lo
sair de mim!
a cada tentativa minha
mais uma estocada sua..
sanidade mais distante
luta inútil, inglória,
você morreu!
um buraco ficou..
que, lentamente, vai se fechando
como a não forma na forma
- estrutura da vida,
que eu sou,
que eu não sou,
além da morte,
além de você -,
esse vinculo cortado,
cicatrizado, é passado...
livre estou outra vez!
Cocais, dezembro/2008
Heloisa Trad
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