O justo, que seu nome detesta
Fecha a cara e protesta
Pela integridade oculta,
Que infesta todas as classes
Da sociedade atual.
Ariano orgulhoso,
Teimoso, sensível,
Olhar esguelhado
De menino febril.
Cheio de energia, prestativo,
Inflamado às vezes,
Quando dos seus calos pisados.
Compreensivo às vezes
Quando não pressionado.
Sempre apressado,
Como em busca de algo
Pra sempre escondido
Nas dobras do tempo.
Menino querido
como chegar a você
que escapa como areia entre os dedos?
Não me deixando sequer lhe abraçar
Ou do seu silêncio compartilhar?
Meu lindo...
não se esqueça de lembrar
Que você está aconchegado,
Guardado, pra sempre, no meu coração!
Cocais, junho/2007
Heloisa Trad
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