Vestir-se para o
carnaval
Muitas vezes é o
tirar da máscara
Em que se
esconde no dia-a-dia
Como mecanismo
de defesa
Que não permite
ao outro
Saber como se é
Ou quem não se é.
Um modo ilusório
de viver
Pensando em não
sofrer,
Com medo de ser
magoado
Rejeitado ou mal
amado,
Cobrado e controlado
nesse faz-de-conta
vil
traindo a si nesse
usual.
Nos efêmeros
dias de folia
Se despe, tira a
máscara,
Permitindo o
aflorar de desejos,
A realização de sonhos,
Numa transgressão
de regras
Que leva a mágicos
momentos
De encontro consigo
mesmo.
Cocais, fevereiro/2013
Heloisa Trad
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