Não tenho mar para fotografar
Nem grandes centros urbanos para registrar
Ou imponentes castelos para impressionar
Menos ainda obras de arte para um sonhar
Tenho a terra, pequenos rios, riachos e poças
d’água
Um céu cinzento, ora azul, ora cegando através
de um sol quente
Gente moradora da área rural com suas casas
simples
Gado, cachorros, gatos... Animais do cotidiano
Tenho as montanhas com suas alternâncias
As vezes muito verdes outras, amareladas pela
seca
E outras negras pelas queimadas daqueles
Que querem ver as cobras pularem
Então meu olhar vai para a flor do campo
Para um tronco de árvore,
Para a chuva que cai e molha as folhagens
Que irradiam alegria nesse refrescar
Olho e vejo detalhes dos mesmos caminhos
Que percorro prazerosamente no meu dia-a-dia
Nesse paraíso calmo e simples em que vivo
Onde o livro mais lido é o Livro da Natureza!
Cocais, novembro/2012
Heloisa Trad
3 comentários:
Lindo demais minha amiga.
Que tem olhos para sentir, precisa de muito pouco alem da natureza e assim neste transe louco e belo,canta como passaros nas grotas,livres e belamente.
Que bom ve-la e sentir a beleza de seu poetar.
Meu carinhoso abraço mineiro.
Bjo na alma.
Toninho, seu carinho é uma alegria que recebo desejando fazer mais e melhor. Fique com Deus!
Uma maravilha!
Obrigado Heloisa.
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