Somente o poeta fala do indizível. Só o poeta com suas palavras prenhes, num silêncio visado pelas imagens poéticas, é projetado a partir da própria poesia. E isso implica em que ele constitui, nas suas ramificações internas, o silêncio como um outro em direção ao qual está
o caminho, está esse 'outro', o projeto - que é o sentido - de uma linguagem articulada que não pode absorvê-lo sem se aniquilar. O silêncio fala! Só o poeta fala desse silêncio que diz o não-dito...
Oh mar eterno,sem fundo e sem fim Oh mar de túrbidas vagas,ó mar de ti e das bocas do mundo,a mim só me vêem dores e pragas , ó mar. Que mal te fiz,ó mar ó mar que ao veres-me pôes-te a arfar, quebrando as ondas tuas de encontro ás rochas nuas,ó Mar.
Se me permite e como gosto muito do seu poema nada melhor que tentar responder com outro.
2 comentários:
Oh mar eterno,sem fundo e sem fim
Oh mar de túrbidas vagas,ó mar
de ti e das bocas do mundo,a mim
só me vêem dores e pragas , ó mar.
Que mal te fiz,ó mar ó mar
que ao veres-me pôes-te a arfar,
quebrando as ondas tuas
de encontro ás rochas nuas,ó Mar.
Se me permite e como gosto muito do seu poema nada melhor que tentar responder com outro.
Também eu adoro o Mar......
Fernando
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