sexta-feira, 2 de maio de 2008

Sonhos abortados


Nasci, cresci
e de uma grande gaveta me apossei
nela mil sonhos coloquei.
Sonhos de menina...
Sonhos de mocinha...
Sonhos da maturidade...
E, assim na melhor idade cheguei!

Nesse caminhar... pesadelos eu tive,
acordando assustada
cai... levantei... recomecei...
sonhos sonhados em dias passados,
um a um foram abortados
e a desesperança em mim se instalou.
A gaveta... pouco a pouco se esvaziou!

Sonhos... expectativas criadas,
não realizadas,
meu coração despedaçou!
Agora durmo, não sonho.
Agora acordo sem medo.
Sem sonhos em vivo
na delusão desejada,
autoconsciente, eu sou!

Cocais, maio/2008
Heloisa Trad

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