quinta-feira, 24 de abril de 2008

Não há garantias

não há garantias
de felicidade, de amor ou alegrias

não há garantias
de não ter perdas, desamor ou tristezas

seguir é preciso
escolher é inevitável
até no não escolher se escolhe
o que se quer ou não se quer
e não adianta depois achar que foi destino

não há certezas nas previsões
nem nas predições
sejam elas do céu ou da terra
a escolha é nossa e a cada agora
na liberdade do viver

há quem escolha o comum,
o normal, o habitual,
o mais simples, sem ousadia
procurando se resguardar do sofrer
acreditando só no bem-querer

nós aprendemos escolhendo
ensinamos com nossas escolhas
somos quem escolhemos ser
retratando nossas escolhas
sem garantias nesse escolher ...

sejam acertos e/ou desacertos
com correspondentes conseqüências
escolhamos com autenticidade
- a nossa verdade -
na tentativa de apenas ser humano!

Cocais, abril/2008
Heloisa Trad

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