quem me chama
grita e clama
chega devagarzinho
e me estranha?
um estranho amigo
ou inimigo
que invade o espaço
do meu corpo traído?
um conhecido inimigo
ou amigo
que paralisa o sentir
me joga no chão?
nas marcas dos passos
rumo a um correto
alma transgredindo,
íntegra, do bom fugindo...
Cocais, novembro/2008
Heloisa Trad
Somente o poeta fala do indizível. Só o poeta com suas palavras prenhes, num silêncio visado pelas imagens poéticas, é projetado a partir da própria poesia. E isso implica em que ele constitui, nas suas ramificações internas, o silêncio como um outro em direção ao qual está o caminho, está esse 'outro', o projeto - que é o sentido - de uma linguagem articulada que não pode absorvê-lo sem se aniquilar. O silêncio fala! Só o poeta fala desse silêncio que diz o não-dito...
sábado, 22 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Árvore
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